Crime ambiental
Cães são envenenados na Cohab Lindoia
Mais de 20 animais apareceram mortos em duas semanas
carolina@diariopopular.com.br
Nesta segunda-feira (21) à tarde as mortes chegaram ao alarmante número de 21. Todas ocorreram na Cohab Lindoia em um pequeno intervalo de duas semanas. Os moradores estão apavorados. E a suspeita é de que todas as vítimas - tanto cachorros de rua quanto domiciliados - foram envenenadas.
A estudante de Medicina Veterinária, Carine Luçardo, alarmada com a situação, acionou imprensa e Ministério Público. Difícil é saber como agir quando há tanta matança. Um pedaço de carne, provavelmente com veneno, recolhido junto com um dos cães mortos, será encaminhado ao Laboratório de Patologia da faculdade. Lá poderá ser apontado se há substâncias tóxicas e se haveria antídoto. Segundo Carine, que mora na Cohab, todos os anos, nesta mesma época, começam a ser mortos animais. Ano passado foram mais de 50.
Uma das amigas da jovem, e vizinha, perdeu três. A desconfiança é de que pedaços de linguiça intoxicados tenham sido jogados para dentro do pátio e, assim, ingeridos pelos cachorros. Ao sair de casa, alguns moradores já optavam por carregar os animais no colo ao invés de deixá-los sozinhos nos apartamentos.
Ministério Público
Sem saber muito bem a quem recorrer, Carine acionou o Ministério Público que, sem suspeito, não tem como agir. No entanto, de acordo com o promotor Jaime Chatkin, qualquer pista poderá ser repassada à Promotoria.
Já a Polícia Civil é capaz de investigar o caso e indiciar os culpados. Segundo a delegada regional, Carla Kuhn, qualquer informação e relato de ocorrência devem ser passados à Central de TCs na própria Regional pelo telefone (53) 3222-6445. Quando encontrado, o culpado responderá por crime ambiental e, se condenado, poderá receber pena de até um ano.
A estudante de Medicina Veterinária, Carine Luçardo, alarmada com a situação, acionou imprensa e Ministério Público. Difícil é saber como agir quando há tanta matança. Um pedaço de carne, provavelmente com veneno, recolhido junto com um dos cães mortos, será encaminhado ao Laboratório de Patologia da faculdade. Lá poderá ser apontado se há substâncias tóxicas e se haveria antídoto. Segundo Carine, que mora na Cohab, todos os anos, nesta mesma época, começam a ser mortos animais. Ano passado foram mais de 50.
Uma das amigas da jovem, e vizinha, perdeu três. A desconfiança é de que pedaços de linguiça intoxicados tenham sido jogados para dentro do pátio e, assim, ingeridos pelos cachorros. Ao sair de casa, alguns moradores já optavam por carregar os animais no colo ao invés de deixá-los sozinhos nos apartamentos.
Ministério Público
Sem saber muito bem a quem recorrer, Carine acionou o Ministério Público que, sem suspeito, não tem como agir. No entanto, de acordo com o promotor Jaime Chatkin, qualquer pista poderá ser repassada à Promotoria.
Já a Polícia Civil é capaz de investigar o caso e indiciar os culpados. Segundo a delegada regional, Carla Kuhn, qualquer informação e relato de ocorrência devem ser passados à Central de TCs na própria Regional pelo telefone (53) 3222-6445. Quando encontrado, o culpado responderá por crime ambiental e, se condenado, poderá receber pena de até um ano.
