"A idéia principal é de valorizar a importância no mundo contemporâneo das trocas, tendo como principal meta salientar as trocas culturais e sociais."
A exposição EntreLínguas, com curadoria de Francisca Alves da Silva,
que reuniu alguns artistas de vários lugares com a proposta de troca. Ou seja, um artista manda o projeto
e o outro artista executa. Assim, como foi inserida outras obras "aleatórias" de artistas convidados por Francisca.
Infelizmente a exposição da Laneira foi encerrada ontem.
Mas, quem teve a oportunidade de ir e interagir com as obras com certeza ficou satisfeito.
Eu estive na abertura e algumas obras me chamou atenção como "barco" dos artistas Zeca Nogueira, Pellegrin e Francis, o iglu e mesa da Alice Monsell , escrivania da Helene Sacco e os 'pães da Adriani Araujo.
No último dia da exposição (15 de outubro), o Yuri Morroni, me convidou para visitarmos a exposição novamente.
Primeiramente, imaginei que iria para ver as mesmas coisas, mas para a minha surpresa muitas das obras permitia a interação do tempo. Os pães da Adriani estavam mofados, dando uma estética completamente diferente para a Obra. Ao lado do barco, havia muitos barquinhos, uma das obras do Pellegrin também estava diferente pela interação com o público. Muitas coisas me chamaram atenção. Mas, eu tive um apreço especial nessa exposição pela obra da Alice Monsell, o iglu. Que me remeteu a família, infância, memória!
Eu e o Yuri passamos a tarde dentro do Iglu, olhando as fotos que estavam em caixinhas separadas, cheias de detalhes, fotos muito pessoais. Começamos a conversar os motivos que levaram a artista a dividir seu cotidiano e intimidade. Fizemos algumas intervenções no "iglu" que eu postarei mais tarde... E ainda não satisfeito, pegamos o caderno que estava em cima da mesa e lemos todo, rimos muito do que as pessoas escreveram, tentamos entender o que se passava na cabeça delas. Algumas colocações feitas pela a própria artista só fomos entender no final do caderno após ler tudo. E dávamos muita risada por cada descoberta.
Com certeza, esta não foi só mais uma exposição e este não foi só mais um trabalho. Foi uma experiência estética que uniu arte e memória e marcou aquele dia.
A exposição da Laneira foi encerrada ontem. Mas, EntreLínguas continua acontecendo no Àgape, espaço de arte
De 8 a 29 de outubro, no Ágape, espaço de arte, Rua Anchieta, 4480
